Desde que o homem é homem ele faz moda. E quando paramos para observar a moda que vem sendo "lançada" no séc. XXI é um reprocessamento contínuo das décadas de 50, 60, 70, 80 e 90 desde roupas, acessórios, festas temáticas,... Encontramos o saudosismo emblemático dentro da ferramenta orkut onde são várias e populosas as comunidades referentes a produtos antigos e até "extintos". Dento da produção musical encontramos o retorno às paradas de sucesso algumas tendência antigas como o rock tradicional, o jazz, o blues, a bossa nova.
Podemos notar ainda dentro de nosso própria produção, quem consegue esquecer o espetáculo Não se Pode Amar e Ser Feliz ao Mesmo Tempo (Grupo Gaia) e seu referenciado reprocessado Não se Pode Amar, Gozar e Ser Feliz ao Mesmo Tempo (Incubadora Gaia- Fabi Vanoni).
O futuro do século passado tem sido um reprocessamento explícito do mesmo onde buscamos identidades, bem-estar, afirmações, questionamentos para o tempo atual. Ao reprocessar estamos dizendo que aquilo faz parte de nós ou que podemos fazer melhor e usar melhor? Estamós nós voltando ao passado ou tentando melhorá-lo?Estamos tentando enriquecer o presente vazio ou superlotar a sociedade da infomação? Reprocessar é uma luta passado X presente , nós X tempo; ou uma adição de todas essas coisas?
Se o reprocessar é constante para nós, nunca teremos um produto, uma identidade formado do último reprocessamento haja vista que ele imediatamente será reprocessado novamente. Se tudo que buscamos é adicionar informações reprocessadas insaciavelmente talvez não estajamos em uma esteira de reciclagem, afinal de contas a esteira tem um começo e um fim, também não há movimento circular pois ela nunca retorna ao ponto de início. Digo eu que estamos reproduzindo exteriomente a Espiraldo Silêncio da semiótica, reprocessando, elevando e complexificando ao ponto da partitura única de cada um.
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