Estou a dias querendo escrever para dividir com voces as minhas percepções a cada ensaio. Porem, escrever é uma forma de expressão não muito utilizada por mim, mas vamos lá estamos em reprocessamento. Reprocessamento, físico, emocional, financeiro, espacial... E pra mim, 2009 chegou reprocessando a vida, então vou aproveitar o momento e reprocessar minha escrita.
Assim como faço lá na sala de ensaio, acompanho sempre o movimento do blog, observo cada mudança desse novo corpo que dança o reprocessamento de sua forma.
Tudo é visto, tudo lido, tudo é ouvido, e como eu queria q tudo fosse entendido.
Para dançar no personagem de contraregra tem q conhecer a obra, o que é diferente de decorar o roteiro, tem q entender a proposta, saber o significado dos elementos, entender a relação do diretor coma a obra. Esses conhecimentos só se adquirem acompanhando o processo passo a passo. Sem esse trabalho o contraregra fica limitado do roteiro decorado.
O reprocessamento técnico vai acontecendo diariamente, seja na improvisação de uma ferramenta, na busca de sugestões para melhorar as condições de desenvolvimento da obra, na reutilização de técnicas de obras anteriores, na reciclagem de experiências passadas, no reaproveitamento de materiais, na reinvenção do invento.
Esta é a minha experimentação para o reprocessamento da contraregragem.
4 de fevereiro de 2009
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Isso ae Sandrówsky!
ResponderExcluirO reprocessamento contamina e aparece em várias dimensões. Do particular ao unviersal, do pessoal ao coletivo, do passado ao presente.
Obviamente estamos sempre em um reprocessamento infinto, mas ao tratarmos desta questão parece que essa idéia fica mais níitida em nossas atuações.
Durante esse processo, formam muitos os momentos em que me peguei re-fazendo coisas já feitas em outras obras e pesquisas, desdobrando, ressignificando, ... Vejo muito claramente, nesse trabalho, coisas de Não se pode, Alice, Mulheres, Suicídio, Partes, Re-Sintos...