Pensando, pensando e pesqusando encontrei alguns dados e pensamentos me vieram.
Sabendo que estamos usando a apresentação de widescreen encontrei este site bem "chulé" mas interessante a cerca deste formato : www.widescreenmuseum.com/ (sim, está em inglês).
A respeito do processo zaping, alguns filmes que trazem um mecanismo semelhante ao ir e voltar (não o retroceder) são o Efeito Borboleta (interessante por trabalhar a teoria do caos, onde podemos pensar o zapeador como o único pensador de sua história enquanto a mesma se torna intelegível para terceiros) e o outro filme é O Vidente (onde vemos inserido a angústia do que está por vir - a eterna lida do final no livro antes de começá-lo; e o ser e seus múltiplos possíveis - adentrando a teoria quântica, universo do qual os aprelhos digitais e o próprio zapiador estão adentrando cada vez mais na busca da pluralidade).
Com essas referências me pergunto como encher o ponto de visão do público como uma tela widescreen faz, uma fez que foi projetada para preencher 100% do campo de visão do espectador? Quantas são as visões de um espectador, de um público nas frações de segundos (apreenssão de imagem, processamento da imagem, combinação no banco de dados da memória, ativação das emoções relacionadas, sons relacionados, cheiros, texturas e como toda essa miscelância se torna um caos dentro do público que ainda assim se pega antecipando o final do espetáculo)? Esse, o reprocessamento dentro de cada um do público que vamos instigar. Quais vão ser as coreografias, músicas, cores, movimentos que vamos dançar afim de levá-los em um processo de reciclagem? Questões estas que com certeza sempre estão em todo o processo artístico, mas como NÓS estamos falando de reprocessamento devemos ponderar mais a cerca disto.
Sim sim! Eu também acho uma loucura de se perder, mas vai valer a pena quando nos acharmos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
pela tela (widescreen) viajamos no espaço (vamos a China, Nova York, Marte); com o controle remoto viajamos no tempo (para frente, para trás, saltando capítulos, congelando, acelerando).
ResponderExcluirpela tela viajamos no tempo (grécia, dinossauros, Edith Piaf, 2001 Uma Odisséia no Espaço); com o controle remote pulamos distâncias (Hollywood, Porto Alegre, um formigueiro na Austrália).
O Brilho tecnológico de muitas mentes, muitas lembranças, muitas apropriações, muitos reprocessamentos.