31 de março de 2009

REMIX MACARENA

O João postou nos meus scrpas do Orkut um remix anagrâmico da palavra 'Macarena'. Achei muito ótimo! Vou colcar aqui:

A MARCA NE?
CARA MANE!
MERA CANA
AMAR NECA
RE NA CAMA
ARMA CENA
NEM A CARA
MAR E CANA
MAC ARENA
MACARENA

30 de março de 2009

Reprocessei a casa toda para achar...

Pulsão Macarena

Gente, olha, é cada coisa que aparece! Essa é do anonimocidadaoordinario:

Camisetas personalizadas de tarja preta

Tudo escuro e silencioso, as condições perfeitas para uma grande fuga. Silêncio, vocês atrás de mim! Não vamos estragar tudo agora, principalmente porque eu quem tive o esforço de arquitetar a coisa toda de forma perfeita. Gabriel, seu rufião dançarino, pare com a maldita Macarena! Se Freud estivesse vivo ele criaria a Pulsão Macarena em sua homenagem, seu merdinha. Em locais comuns, as paredes possuem ouvidos. Em um hospício, as paredes possuem ouvidos, câmeras de segurança e leões de chácara que se fingem de enfermeiros, então tratem de fazer silêncio para que tudo continue escuro e silencioso! Droga, Bernardete, jogar o urinol cheio na parede de vidro não foi uma atitude legal da tua parte. Eu te disse que vinganças e represálias deveriam ficar para depois que escaparmos. Agora, voltemos antes que os enfermeiros gorilões cheguem. Todo mundo, em fila indiana, por favor. Indiana, já falei! É mais fácil coordenar babuínos com diarréia crônica no uso de uma única privada do que loucos em fuga de um hospício...Eu mereço estar aqui. Só os presos são inocentes que não merecem estar na prisão, os loucos sempre merecem estar onde estão. Eles merecem estar para não poderem estar para merecerem sair e estar. Entendeu? Meu psiquiatra também não. Vai ver por isso ainda estou aqui, sem entrar no mérito do merecimento. Ou não. Mas não importa. Tudo começou com um plano perfeito. Uma coisa muito simples: eu ia dominar o mundo. Para isso, eu precisava de uma estratégia. Eu ia enlouquecer as pessoas para depois domina-las. Como? Essa é a parte brilhante: camisetas personalizadas! CA-MI-SE-TAS PER-SO-NA-LI-ZA-DAS! Eu, Rodrigo Rodrigues Rojas, sou um gênio! Bastava entrar em cada e-mail, fotolog, blog e alma de todas as pessoas, oferecendo minhas camisetas personalizadas diariamente até fazê-las, as pessoas, e as camisetas também!, babar e espumar de insanidade. Se elas se interessassem, melhor ainda, vendia qualquer Hering manchada e ainda ganhava unzinho. O Coringa e o dr. Evil que se fodam, sou mais eu!O plano funcionava harmonicamente, um lago dos cisnes maquiavélico e vitorioso. O problema foi quando eu comecei a mandar as ofertas de camisetas para mim mesmo. Nesse exato momento, percebi que talvez eu não fosse muito normal. Especial, como diria mamãe. Fui procurar ajuda profissional, então, e me jogaram nesta joça de paredes brancas. Eu podia falar um palavrão. Vou falar. Não, não vou não. Vou enviar camisetas personalizadas, pois é bem pior. Mas o local não é de todo ruim, vejam bem, conheci pessoas muito interessantes. O Gabriel, já lhes falei do Gabriel? Um figura, ele dança a Macarena compulsiva e cotidianamente, é impressionante. Porém, o mais importante é que o recinto provia minha sede de poder com o maravilhoso néctar da pós-modernidade comunicacional, a internet. Jamais abandonei meu mantra das camisas. Minha atual vítima é um blogueiro desses aí. Ele está prestes a vir fazer parte do séquito particular que formei por aqui, eu pressinto.Consegui alimentar a boca faminta por olhares e insanidades desse estabelecimento com louvor. Minha tática das camisetas revelou-se estrondosamente frutífera no objetivo de me agregar seguidores. Bernardete foi o exemplo melhor sucedido do que seria a pupila perfeita. Provavelmente ela me sucederia no trono da nova ordem Rodrigo-rodrigues-rojiana mundial que se anunciava. Mas seu ato impensado e arremessador de urinóis necessitava de represália. Uma pena. Vou ter que deixá-la sem bananada no jantar de hoje. Mas nada disso importa, tudo está escuro e silencioso novamente. O ontem foi um outro dia que não o hoje. E o hoje é o dia onde tudo ocorrerá sem deslizes. Já estamos quase no fim do corredor de número não importa, e agora é o momento mais complicado, pois precisamos passar pelos enfermeiros vigias do turno da noite. É agora. Isso, Gabriel, distraia-os com a Macarena enquanto rumo à minha liberdade = dominação do mundo = tirania para o resto das pessoas! Sinto a sede de poder sendo saciada gradativamente pela porta última tornando-se cada vez maior em minhas retinas, está tão perto, está tão perto... dor.Muita dor. Geralmente este é o resultado do choque de um cacetete contra uma cabeça. E se a cabeça for a minha, então a situação torna-se realmente dramática. É a quarta vez só essa semana que a fuga fracassa. Pelo visto, Gabriel não tem treinado a Macarena o suficiente, preciso alertá-lo para tal detalhe. Enquanto sou arrastado para meus aposentos, sou informado que, assim como Bernardete, ficarei sem minha bananada no jantar. Droga. Até os gênios precisam de planos melhores de vez em quando. Mas não há motivo para pânico. O cara do blog está para chegar e, então, tudo será diferente. Eu pressinto.

Estou vendo Macarena por todo lugar!


Hoje assisti ao filme "Nome de família", baseado no livro de sucesso de Jhumpa Lahiri e levado às telas pela aclamada diretora indiana Mira Nair (Casamento à Indiana), esta vibrante celebração de amor, lealdade e valores familiares tocará seus sentidos e seu coração. Kal Penn (Madrugada Muito Louca) interpreta Gogol Ganguli, um adolescente que se vê entre o conflito de suas raízes indianas e sua nova vida de pessoa nascida nos EUA, ao mesmo tempo que ele busca sua própria identidade. De Calcutá a Nova York, Gogol e seus pais nascidos na Índia precisam chegar a um ponto de equilíbrio sobre as antigas tradições e as necessidades do dia-a-dia moderno para viabilizar a convivência familiar. Uma lenda inspiradora sobre os laços que unem todos nós.
Detalhe: Gogol casa com uma "bengali", ambos foram criados fora da Índia, os seus valores e conceitos estão "contaminados" pela cultura ocidental. No dia do casamento, na suíte nupcial, eles fazem movimentos com "mudras" e pasmem! dançam a "Macarena", estilizada, é claro! Fiquei na dúvida se a Macarena foi inspirada em alguma dança indiana ou se eles (os personagens) estavam "brincando com a tradição", ou, ainda, será que apenas eu vi Macarena na dança deles? Bem, não sei, resolvi compartilhar com vocês!

Macarena no calabouço

No último sábado, tive uma experiência bem interessante: fiz uma performance com a Cassandra, animando uma festa de casamento. A tarefa era animar a pista ao ritmo de cumbia... traduzindo, eu tinha que propor partituras para pessoas de 8 a 80 anos, em diferentes músicas latinas.
Juntando tudo o que me agrada, pensei em fazer a velocidade 5 do créu ao contrário... comecei com as partituras mais 'difíceis', e terminei com a mais 'fácil' - aquela que eu julgava ser a mais conhecida por todos.
Sim, dentre as coisas que me agradam, obviamente estava a Macarena!
Foi uma experiência muito boa... primeiro, porque foi a primeira vez que eu realizei uma animação no formato que descrevi. Segundo, porque senti da parte dos convidados da festa, uma espécie de calor, algo intangível, mas muito perceptível pra mim... acho que posso dizer que foi mesmo a energia das pessoas o que eu senti. Estávamos compartilhando uma alegria fantástica, dançando, e macarenando. Terceiro, porque eu percebi que o reprocessamento é um processo "sem fim"...
Claro que a velocidade 1, a nossa querida Macarena, foi propositalmente deixada para o final... foi o ápice, o apogeu, o poder e a glória!
Arriba!!!

29 de março de 2009

27 de março de 2009

A teoria do reprocessamento de macarena


Na verdade, a Macarena começou a ser pensada a partir de 1965, quando Jeanni, imortalizou uma das matrizes de movimento que compõe a série...

Ainda sobre luvas....


Reprocessamento de algo já feito?
Familiar?

Alvarencha e Ranchinho

24 de março de 2009

SE

se
nem
for
terra
se
trans
for
mar
Paulo Leminski

pra pensar em SE TRANS FOR MAR
breve angústia compartilhada: o que em mim se repete e o que se reprocessa...

23 de março de 2009

Bonjour mes petit enfants!

O conteúdo abaixo foi retirado do blog sombriaelegancia.com









De muitas peças que se tornaram must have no guarda-roupa feminino, é provável que poucas tenham um tamanho apelo quanto as luvas. Especialmente as longas de cetim. Lembro sempre da cena clássica em que Gilda (Rita Hayworth) se despe perigosamente das luvas, numa sensualidade que nenhuma cena de nudez do cinema contemporâneo conseguiu ainda alcançar:
A referência mais antiga às luvas no Ocidente remonta à Odisséia, de Homero. As peças também são citadas em trabalhos do historiador grego Heródoto. As luvas se tornaram peça do vestuário feminino ao longo do século XIII, sendo feitas de seda ou algodão e se estendendo geralmente até o cotovelo. Por volta do século XVI, uma guilda de fabricantes de luvas (gantiers) já havia se estabelecido em Paris para proteger o “segredo da peça”. No entanto, estas belíssimas peças só se tornaram definitivamente populares entre a nobreza a partir do reinado de Elizabeth I (Dinastia Tudor), que usava luvas ricamente bordadas, inclusive com jóias! Os gantiers parisienses passaram a produzir não apenas luvas, mas luvas perfumadas com óleos aromáticos, musk, âmbar e outras fragrâncias, que enlouqueciam homens e mulheres nas cortes européias.
A imagem que temos das luvas hoje remete imediatamente ao começo do século XIX, durante a Era Napoleônica e a Restauração Monárquica. A cintura dos vestidos havia subido até um pouco abaixo do busto, criando a famosa silhueta império. Os vestidos de gala tinha mangas curtas e levemente bufantes. O colo, exposto por decotes generosos ainda que delicados, deixava espaço para o uso de jóias sofisticadas. Os tecidos eram leves (musselinas, organzas) e para complementar o visual etéreo, as luvas vinham até acima do cotovelo, confeccionadas em tecidos nobres como cetim, seda e veludo.
Com a Era Vitoriana e a profunda modificação dos costumes orquestrada não pela nobreza, mas pela burguesia industrial, novos padrões de beleza foram apresentados à sociedade. A fina cintura demarcada por espartilhos, as saias amplas que acentuavam essa silhueta em ampulheta, a subida dos decotes em nome da decência e um crescimento do culto às peles morbidamente claras - algo que certamente já vinha do Romantismo. As luvas, assim como os chapéus com véus, assumem a função de proteger a pele do sol e mantê-la sempre clara. Esse padrão vai entrar pelo século XX! Lembro que quando eu estava fazendo a pesquisa para a minha monografia, em jornais da década de 1910, me deparei com algumas “receitas” para manter a brancura e a delicadeza da pele das mãos, que iam desde recomendações para evitar o sol com o uso de luvas, até esfoliações com maizena.
A luva é uma peça de bom gosto e que pode ser facilmente incorporada ao seu dia-a-dia com um pouco de bom senso. Você há de concordar comigo que sair às 8hs da manhã com luvas de cetim preto acima dos cotovelos e uma babylook com calça jeans não é exatamente a coisa mais inteligente de se fazer… Bem, há tipos de luvas para agradar todos os gostos e necessidades:

A luva longa é uma peça que acrescenta um toque de classe e sofisticação ao seu visual. Pode ser encontrada em tecidos que vão desde o cetim até látex, passando, claro, pelas nossas queridíssimas rendas de todos os tipos! É preciso, porém, tomar cuidado com este tipo de luva. Qualquer peça que cubra as mãos ou apenas parte dos braços acaba atraindo a atenção para o tronco, o que é natural. Mas no caso das luvas longas, a parte superior dos braços também fica muito destacada, o que pode não ser uma boa se você, assim como eu, tem maravilhosos bracinhos roliços.
DICA: use e abuse com corsets overbust


Muito utilizado pelas noivas e meninas durante a primeira comunhão, este tipo de luva tem a vantagem de ser infinitamente mais discreta e delicada, não causando aquele impacto em cima da sua roupa. Com um comprimento em média de 4 dedos acima do punho, pode ser usada com mangas 3/4, criando um efeito muito harmonioso e feminino. Este tipo de luva pode ser encontrado em lojas de artigos para noivas ou, se você der sorte, em lojas de artigos para dança.



Luvas de renda preta desse tipo eternamente me lembrarão a Madonna em seus tempos áureos - nem mulher, nem menina, só uma garota levada. Essa é a impressão que este tipo de peça cria. Você tem de um lado a sofisticação da renda e de outro um ar inconseqüente e juvenil. Não use com manga longa, nem 3/4, sob pena de “fatiar” seu corpo. Uma manga do tipo japonesa ou babylook já cumpre seu papel.


A luva clássica, que pode vir em tecidos mais pesados, como veludos e lãs de vários tipos. Este tipo de luva pode ser usado tanto com manga longa quanto mangas mais curtas. Particularmente acho que ficam um charme com uma manga bufante bem delicada. Para mim, a variante mais charmosa desse tipo são as luvas de pelica, que eram muito utilizadas pelas senhoras elegantes para cavalgar.

ONDE COMPRAR LUVAS
* Lojas de artigos para noivas ou para dança;
* Lojas de fantasias (sim, você encontra, mesmo que não sejam de boa qualidade);
* Algumas lojas de moda alternativa, principalmente os modelos de renda e cetim;
* Brechós e lojas de antigüidades
Para os adeptos de um estilo mais puxado para o industrial, hoje em dia já é possível encontrar boas luvas de látex cirúrgico em tons de preto e até vermelho, mas eu não saberia dizer exatamente onde comprar estas peças.

Au Revoir



21 de março de 2009

Livro dos porquês.

Por que nos inquietamos?Sabem os girinos que hão de perder as suas caudas?Sabem as galinhas que hão de sair pintos dos seus ovos?Por que cacarejam as galinhas depois de pôr o ovo?A clara do ovo faz parte do pinto?Por que que a fervura amolece as batatas e endurece os ovos?O ovo respira?Os vermes respiram debaixo da terra?As sementes respiram?Na semente está contida toda a planta?A relva vulgar dá flores?Por que que as árvores não morrem no inverno como as flores?Por que que a luz desbota os tapetes e não desbota as flores?Por que que a luz não pode dobrar na esquina?Por que é que dois lados de um caminho reto se encontram ao longe?Se caminhassemos infinitamente para cima, onde iríamos parar?É prejudicial o uso de salto alto?Como é que as moscas podem andar pelo teto?Por que vemos uma mancha negra no céu depois de olharmos para o sol?Até onde a nossa vista alcança?Pra onde vai a água da chuva?Por que os caminhos ficam cheios de rãs depois da tempestade?Por que se avista um espaço tão grande de uma janela tão pequena?Qual é a origem dos pensamentos?Podemos pensar no que não nos interessa?Por que nos dói a cabeça?Por que não estamos nunca satisfeitos?O que é que faz voar os papagaios?Por que é que o cão anda em círculos antes de se deitar?Os cães podem raciocinar?Por que não grunhimos como os cães quando temos fome?O cérebro precisa de alimento?O cérebro do talentoso é maior que o do imbecil?Por que aprendemos Latim, se é uma língua que não se fala em parte alguma?Por que faz mais calor na India que no Alaska?Já se descobriu o mundo todo?Por que nos parece que os campos se movem quando vamos num trem?Por que temos tendência a correr pelas encostas abaixo?Convém ter sempre alguma coisa que fazer?Por que nos esquecemos de umas coisas e lembrarmos de outras?Por que não temos tudo o que precisamos?O que é uma garrafa térmica?Por que é que as mulheres usam anel de núpcias?Por que usamos trajes claros no verão e escuros no inverno?Onde se escondem as moscas no inverno?Poderiamos ver se não tivessemos cérebro?Pra onde vai a água da chuva?Por que os caminhos ficam cheios de rãs depois da tempestade?Por que se avista um espaço tão grande de uma janela tão pequena?Qual é a origem dos pensamentos?Podemos pensar no que não nos interessa?Por que nos dói a cabeça?Por que é justo termos medo da morte?Quanto tempo vivem os animais?O que é feito do caracol quando morre, que suas cascas aparecem sempre vazias?Como é que o caracol adquire a sua concha?Onde adquiriram os pretos a sua cor?As coisas têm cor durante a noite?De quem é a cara da lua?As estrelas realmente caem?Por que é que a gravidade não arrasta todas as estrelas para a terra?Poderiamos ser jogados para fora da terra?Onde iríamos parar se fossemos jogados para fora da terra?As pessoas que vivem nos polos rodam como piões?Por que dão voltas os objetos quando caem?Por que andam os relógios?Por que varia o preço do pão?Por que uma língua muda com o decorrer do tempo?É possível conhecer o futuro?Voltará a Idade do Gelo?De onde virão as moscas no próximo ano?É possivel ver as mais pequenas coisas?Pra onde vai a água da chuva?Por que os caminhos ficam cheios de rãs depois da tempestade?Por que se avista um espaço tão grande de uma janela tão pequena?Qual é a origem dos pensamentos?Podemos pensar no que não nos interessa?Por que nos dói a cabeça?

Vitor Ramil

Por que fazemos arte? Por quê? Por necessidade!

19 de março de 2009

MACARENA FASHION WEEK

Clique na imagem para ampliar.



17 de março de 2009

Sensações 2 - a missão!

Quando estive em SP, no final de fevereiro, passei uma tarde no MASP. Já havia comentado com alguns, mas quero compartilhar com todos a experiência que tive.
Naquela tarde, havia 4 exposições ... Interessante, porque foram montadas com base no acervo do museu. Já começou aí minha grande viagem: quando temos cuidado com nossa arte, guardamos o que temos, montamos nossos acervos, e depois podemos arranjar as obras da maneira que entendermos ser a mais adequada. Achei o máximo esse reprocessamento.
As exposições não poderiam ser mais interessantes: estive cara a cara com inúmeras obras que só conhecia através dos livros (Van Gogh, Manet, Monet, Picasso, Cézanne, Rembrandt, Renoir, Portinari, Rafael, entre tantos outros); pela primeira vez senti toda a densidade da obra destes e de inúmeros outros artistas célebres, pude observar as dimensões de suas obras, proporcionalidades, texturas das pinceladas... foi maravilhoso.
As exposições eram: Olhar e ser visto (retratos e auto-retratos), Virtude e Aparência a caminho do moderno (jogo entre visível e invisível na arte), Natureza das coisas ("modos" de retratar a natureza) e Arte do mito (em cena o tema do mito, apresentado em pinturas, desenhos, esculturas e cerâmicas).
Tá, e daí?! - vocês podem se perguntar, ou me perguntar...
Primeiramente, eu li absolutamente T_U_D_O o que havia para ser lido. Porque? Porque eu comecei a ler, e entendi... o curado do MASP usou uma linguagem tão interessante e (para mim) acessível, que era inevitável ler cada texto, a cada obra.
Na exposição Olhar e ser visto, na questão dos retratos e auto-retratos, foi impossível não lembrar do processo que vivemos no Alice (adulto), quando também pensamos-estudamos-trabalhamos questões para montar nossos auto-retratos.
O que mais me impressionou na visita ao museu, foi que nosso fazer artístico é up to date.
Repensei minha vida artística.
Me reprocessei. E sigo assim...

11 de março de 2009

LEMBRETE

Ensaio amanhã no Buteco, às 19h15.

Para as roupas, podem já pensar em levar looks de jeans e camiseta, conforme as idéias que falamos. Talvez com acessórios contrastantes, como as luvas de boxe do Nilton, por exemplo. Ou uma calça e um tutu por cima...

É isso.

PAS DE QUATRE

9 de março de 2009

TEXTO

Segue abaixo link para um texto da Sandra Rey, artista e coordenadora do PPGAV/UFRGS, sobre metodologia de pesquisa em arte.

Passo este texto porque concordo e pratico esse pensar/fazer que a Sandra descreve – não foi por acaso que a escolhi como orientadora.

Mas cabe lembrar que a apropriação destas idéias no meu trabalho não é fruto do meu ingresso no mestrado, pelo contrário, procurei o curso em função da identificação com esse modo de pensar/fazer arte. Entrei em contato com estes textos em 2006 e desde então tais aspectos balizam minha poética.

Existe um outro texto, também da Sandra, chamado “DA PRÁTICA À TEORIA: TRÊS INSTÂNCIAS METODOLÓGICAS SOBRE A PESQUISA EM POÉTICAS VISUAIS”, que aborda questões semelhantes. Então, para otimizar, copiei apenas alguns trechos importantes e inseri neste. Estão em azul.


Pedidos

Peço que façam da leitura destes textos uma atividade da pesquisa, na medida em que se fala de reprocessamento (de temas e mobilidades, mas também de artistas – vocês e eu). No decorrer dos ensaios e do projeto, é importante termos estas leituras na bagagem do corpo (memória); assim como é importante pisarmos no mesmo terreno; e, nesse caso, o jardim é meu. Portanto, venham.

Frente ao fato de que o texto é voltado para o campo das artes visuais, peço que leia-se “artes visuais”, e seus termos relativos, como se estivéssemos lendo a palavra “dança”, pois pra mim as duas estão muito próximas, apesar de suas diferenças.

No mesmo sentido, peço que entendam que a “pesquisa acadêmica” da qual se fala no texto é também entendida por mim como a mesma pesquisa que realizo fora da academia. Percebo-as como iguais porque estão situadas no que se chama de pesquisa em arte (pesquisa em artes visuais / pesquisa em dança), apoiada na poietica, e não pesquisa sobre arte. A nossa pesquisa, bem como as realizadas anteriormente e as futuras, são pesquisas em arte.

Peço também que façam um exercício de substituição na relação ‘artes visuais e dança’, fazendo analogias dos exemplos de artistas especificamente visuais com os artistas da dança ou de outras áreas artísticas.

Outro lembrete: o texto não serve somente ao entendimento dos vários aspectos que contribuem na minha forma de trabalho. Serve também como um “modelo” do tipo de artistas que me atraem trabalhar e que, assim, me auxiliam na composição de um corpo-elenco com uma linguagem própria, para este e para futuros trabalhos. Ou seja, não leiam identificando apenas minhas posturas e pensamentos, mas coloquem como os próprios artistas-pesquisadores em questão.

Por ultimo, peço que se alguém já tiver lido o texto, que o faça novamente desde a perspectiva do nosso projeto.


http://www.grupogaia.art.br/Sandra Rey - Por uma abordagem metodolgica da pesquisa em Artes Visuais.pdf

Sensações 1

Dentre tantas experiências que já vivenciamos com relação à poética das passagens, gostaria de compartilhar com vocês uma que, em particular, sempre me chamou muito a atenção. Ok, ok, eu confesso: a música é de 87, e na época eu era um jovem adolescente, nem imaginava o que pudesse ser algo além dos meus discos de vinil...
É uma música do Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros, "Chinesa Videomaker"... Tudo a ver com o Dieguito - heheheheheheheh A_Dóóóóóó_ROOOOOO!!!
Então, uma vez eu tinha comentado com o Diego sobre a música, e pensando mais sobre, vi que ela me dá a sensação perfeita de passagem. Os recursos que o Fausto encontrou para conseguir isso são fantásticos - pra mim, ele é ótimo em criar cenas musicais... Através da linguagem/ritmo/música ele constrói tempo, lugar, ação, e consegue passar a idéia de tempo decorrido. O mais interessante, é que várias imagens passam em minha cabeça ao ouvir a música, ao ouvir o que ele propõe.
Enfim, acho que pode nos ajudar em nosso processo de construir cenas dançadas.

Beijocas.

Ai, gente... derrota! Alguém me ajuda a postar uma música? só vejo aqui como postar vídeos e imagens, mas música não...
Saco!

8 de março de 2009

Briefing

Realmente somos um novo grupo em (in) formação... Formação... Formatação? Forma? Prefiro a palavra criação. Isso! Somos um novo grupo em criação. Curiosamente joguei essa palavra no Google e sabem o que apareceu: criação publicitária:
Então fui apenas substituindo algumas palavras no texto:

O caminho mais direto e menos demorado para acertar sempre é não sair de uma reunião de inicio de projeto sem um briefing. O briefing é um direcionamento preciso para o trabalho a ser realizado. Nele, devem estar listados dados sem os quais as possibilidades de erro são enormes.
Bom, o nosso briefing, como muito bem disse a Fabi, são as nossas credencias: "Alice" e "Mulheres".

Temos um brieging: Reprocessamentos. Temos o material humano: artistas envolvidos nos projetos já citados. O mesmo diretor que participou dos dois processos.
O briefing deve criar um roteiro de ação para criar a solução que o cliente procura (aqui podemos substituir por: o que o grupo quer dizer), é como mapear o problema, e com estas pistas, ter idéias para criar soluções.

O briefing é uma peça fundamental para a elaboração de uma proposta de pesquisa. É um elemento chave para o planejamento de todas as etapas da pesquisa de acordo com as necessidades do grupo.

Os itens que devem compor um bom briefing são:
1) Histórico: Nós já temos, tanto como artistas, como Grupo Gaia.
2) O Problema: Este item pode até vir dentro do anterior ou não, mas é muito importante. O histórico deve desembocar no problema que o grupo está enfrentado no momento, e que é o pano de fundo para a necessidade que ele identificou para a condução da pesquisa. Em outras palavras, é o que ele espera ver resolvido depois da pesquisa
3) Objetivo(s) da Pesquisa: Deve ser uma descrição sucinta e estar relacionado com o problema anteriormente definido.Aqui são apontados aos tópicos que a pesquisa deve cumprir.
4) Padrão de Ação: Talvez um dos pontos mais importantes e normalmente menos lembrados pelos grupo. Aqui ele deve definir o que fará com os resultados da pesquisa, independentemente do que virá pela frente. Ou seja, que decisão será tomada com os resultados futuros em mãos. O Padrão de Ação é um guia fundamental para calibrar e melhor desenhar o plano de pesquisa, definir os envolvidos no projeto e para a análise dos resultados, incluindo aí as recomendações estratégicas. Importante aqui é não incorrer no risco de definir um padrão de ação genérico, por exemplo, "os resultados desta pesquisa serão utilizados na definição da estratégia futura da obra. Isso pode até ser verdade mas na maioria das vezes é possível ser mais específico. Devemos nos perguntar: que aspecto da estratégia da obra?
5) Questões Específicas (ou Áreas de Investigação): Neste item o grupo deve incluir todas as perguntas ou áreas de informação que ele precisa/deseja obter, sempre à luz do problema de criação e dos objetivos do estudo.
6) Público-Alvo: Cabe aqui falar do público-alvo da pesquisa. Atenção para a eventual necessidade de informações além da descrição básica do "mercado". Muitas vezes é importante considerar elementos adicionais, a exemplo de dados de comportamento e atitude.
7) Áreas Geográficas: Definição das áreas geográficas/cidades que a obra deverá cobrir.Pode-se pensar em bairros, como zonas nobres ou menos favorecidas, como campos geográficos de delimitação da pesquisa.
8) Materiais Anexos: Neste item o cliente deve relacionar os materiais que farão parte da pesquisa, a exemplo de cartazetes, etc.Chamados também de materiais de apoio. São referências, geralmente, aos trabalhos anteriores, quando houver. E há muitos!
9) Limitações de Prazo e Custo: Algumas pesquisas acabam não sendo planejadas e conduzidas idealmente por limitações de prazo e/ou custo.

E devemos atentar para etapas que também fazem parte do processo:

Dúvidas
Oportunidades
Pontos fracos

Bom, agora é só se jogar no trabalho!

7 de março de 2009

MACARENÍSTICO-Contatos imediatos de terceiro grau

...Gente...se formou um novo grupo.
um grupo com relações pré estabelecidas.
Saí do último ensaio um pouco instigada por isso.
Pois dentro deste grupo tem dois grande laços, o Alistico e o Mulheristico!
Dois grupos com relações bastantes fortes, com ideais muito marcantes, com afetos muito enlaçados.
Com uma certa maturidade esses grupos dialogam e se entrelaçam.
Porém senti durante o ensaio que devido a esses laços, sempre procuramos o terreno que conhecemos, o corpo que estamos mais acostumados, que já sabemos como e por onde ir.
Me peguei então, no início do ensaio, dialogando mais com a Ale e com o Nilton, uma situação completamente natural, mas que temos que te-la consciente.
Encarar como parte do processo, como desafio, mas principalmente se colocar aberta a este novo grupo.
Então resolvi ficar mais na minha e tentar dialogar com todos.
Senti sim ,um pouco de dificuldade . Mas acho que assim como eu estava procurando os meus corpos conhecidos, as minhas áreas de conforto, todos inconscientemente estavam.

Claro que me fiz diversas perguntas!

Acho que isso é o processo de formação de um grupo!
É um processo natural e normal que se precisa passar!

Porém temos que atentarnos a ele, para que isso não vire costume, e para vermos que, de certa forma,estamos sempre tentando saber onde pisamos .

ALÉM DISSO,O ESPAÇO DEVE SER CONQUISTADO
(nada melhor que a fase da paquera,das descobertas!)

bom...por falar nisso, vamos dar uma voltinha!?

AMO MUITO TUDO ISSO

5 de março de 2009