8 de março de 2009

Briefing

Realmente somos um novo grupo em (in) formação... Formação... Formatação? Forma? Prefiro a palavra criação. Isso! Somos um novo grupo em criação. Curiosamente joguei essa palavra no Google e sabem o que apareceu: criação publicitária:
Então fui apenas substituindo algumas palavras no texto:

O caminho mais direto e menos demorado para acertar sempre é não sair de uma reunião de inicio de projeto sem um briefing. O briefing é um direcionamento preciso para o trabalho a ser realizado. Nele, devem estar listados dados sem os quais as possibilidades de erro são enormes.
Bom, o nosso briefing, como muito bem disse a Fabi, são as nossas credencias: "Alice" e "Mulheres".

Temos um brieging: Reprocessamentos. Temos o material humano: artistas envolvidos nos projetos já citados. O mesmo diretor que participou dos dois processos.
O briefing deve criar um roteiro de ação para criar a solução que o cliente procura (aqui podemos substituir por: o que o grupo quer dizer), é como mapear o problema, e com estas pistas, ter idéias para criar soluções.

O briefing é uma peça fundamental para a elaboração de uma proposta de pesquisa. É um elemento chave para o planejamento de todas as etapas da pesquisa de acordo com as necessidades do grupo.

Os itens que devem compor um bom briefing são:
1) Histórico: Nós já temos, tanto como artistas, como Grupo Gaia.
2) O Problema: Este item pode até vir dentro do anterior ou não, mas é muito importante. O histórico deve desembocar no problema que o grupo está enfrentado no momento, e que é o pano de fundo para a necessidade que ele identificou para a condução da pesquisa. Em outras palavras, é o que ele espera ver resolvido depois da pesquisa
3) Objetivo(s) da Pesquisa: Deve ser uma descrição sucinta e estar relacionado com o problema anteriormente definido.Aqui são apontados aos tópicos que a pesquisa deve cumprir.
4) Padrão de Ação: Talvez um dos pontos mais importantes e normalmente menos lembrados pelos grupo. Aqui ele deve definir o que fará com os resultados da pesquisa, independentemente do que virá pela frente. Ou seja, que decisão será tomada com os resultados futuros em mãos. O Padrão de Ação é um guia fundamental para calibrar e melhor desenhar o plano de pesquisa, definir os envolvidos no projeto e para a análise dos resultados, incluindo aí as recomendações estratégicas. Importante aqui é não incorrer no risco de definir um padrão de ação genérico, por exemplo, "os resultados desta pesquisa serão utilizados na definição da estratégia futura da obra. Isso pode até ser verdade mas na maioria das vezes é possível ser mais específico. Devemos nos perguntar: que aspecto da estratégia da obra?
5) Questões Específicas (ou Áreas de Investigação): Neste item o grupo deve incluir todas as perguntas ou áreas de informação que ele precisa/deseja obter, sempre à luz do problema de criação e dos objetivos do estudo.
6) Público-Alvo: Cabe aqui falar do público-alvo da pesquisa. Atenção para a eventual necessidade de informações além da descrição básica do "mercado". Muitas vezes é importante considerar elementos adicionais, a exemplo de dados de comportamento e atitude.
7) Áreas Geográficas: Definição das áreas geográficas/cidades que a obra deverá cobrir.Pode-se pensar em bairros, como zonas nobres ou menos favorecidas, como campos geográficos de delimitação da pesquisa.
8) Materiais Anexos: Neste item o cliente deve relacionar os materiais que farão parte da pesquisa, a exemplo de cartazetes, etc.Chamados também de materiais de apoio. São referências, geralmente, aos trabalhos anteriores, quando houver. E há muitos!
9) Limitações de Prazo e Custo: Algumas pesquisas acabam não sendo planejadas e conduzidas idealmente por limitações de prazo e/ou custo.

E devemos atentar para etapas que também fazem parte do processo:

Dúvidas
Oportunidades
Pontos fracos

Bom, agora é só se jogar no trabalho!

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